quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Coordenadora do Site


Bem Vindo ao site do exército de Nilda Pinto.
Neste site poderá encontrar fotos e documentos sobre o exército português.
Poderá ainda encontrar um breve documento sobre a Revolução dos Cravos.
Com os melhores cumprimentos da coordenadora do site:
Nilda Pinto

Exército Portugês


Revolução dos Cravos

O levantamento militar do dia 25 de Abril de 1974 derrubou, num só dia, o regime político que vigorava em Portugal desde 1926, sem grande resistência das forças leais ao governo, que cederam perante o movimento popular que rapidamente apoiou os militares. Este levantamento é conhecido por 25 de Abril ou Revolução dos Cravos. O levantamento foi conduzido pelos oficiais intermédios da hierarquia militar (o MFA), na sua maior parte capitães que tinham participado na Guerra Colonial. Considera-se, em termos gerais, que esta revolução devolveu a liberdade ao povo português (denominando-se "Dia da Liberdade" o feriado instituído em Portugal para comemorar a revolução).


Precedentes

A Guerra do Ultramar, um dos precedentes para a revolução
Na sequência do golpe militar de 28 de Maio de 1926, foi implementado em Portugal um regime autoritário de inspiração fascista. Em 1933 o regime é remodelado, auto-denominado-se Estado Novo e Oliveira Salazar passou a controlar o país, não mais abandonando o poder até 1968, quando este lhe foi retirado por incapacidade, na sequência de uma queda em que sofreu lesões cerebrais. Foi substituído por Marcello Caetano que dirigiu o país até ser deposto no 25 de Abril de 1974.
Sob o governo do Estado Novo, Portugal foi sempre considerado uma ditadura, quer pela oposição, quer pelos observadores estrangeiros quer mesmo pelos próprios dirigentes do regime. Formalmente, existiam eleições, mas estas foram sempre contestadas pela oposição, que sempre acusaram o governo de fraude eleitoral e de desrepeito pelo dever de imparcialidade.
O Estado Novo possuía uma polícia política, a PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado), mais tarde DGS (Direcção-Geral de Segurança) e, no início, PVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado), que perseguia os opositores do regime. De acordo com a visão da história dos ideólogos do regime, o país manteve uma política baseada na manutenção das colónias do "Ultramar", ao contrário da maior parte dos países europeus que então desfaziam os seus impérios coloniais. Apesar da contestação nos fóruns mundiais, como na ONU, Portugal manteve uma política de força, tendo sido obrigado, a partir do início dos anos 60, a defender militarmente as colónias contra os grupos independentistas em Angola, Guiné e Moçambique.
Economicamente, o regime manteve uma política de condicionamento industrial que resultava no monopólio do mercado português por parte de alguns grupos industriais e financeiros (a acusação de plutocracia é frequente). O país permaneceu pobre até à década de 1960, o que estimulou a emigração. Nota-se, contudo, um certo desenvolvimento económico a partir desta década.

Preparação

Monumento em Grândola
A primeira reunião clandestina de capitães foi realizada em Bissau, em 21 de Agosto de 1973. Uma nova reunião, em 9 de Setembro de 1973 no Monte Sobral (Alcáçovas) dá origem ao Movimento das Forças Armadas. No dia 5 de Março de 1974 é aprovado o primeiro documento do movimento: "Os Militares, as Forças Armadas e a Nação". Este documento é posto a circular clandestinamente. No dia 14 de Março o governo demite os generais Spínola e Costa Gomes dos cargos de Vice-Chefe e Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, alegadamente, por estes se terem recusado a participar numa cerimónia de apoio ao regime. No entanto, a verdadeira causa da expulsão dos dois Generais foi o facto do primeiro ter escrito, com a cobertura do segundo, um livro, "Portugal e o Futuro", no qual, pela primeira vez uma alta patente advogava a necessidade de uma solução política para as revoltas separatistas nas colónias e não uma solução militar. No dia 24 de Março a última reunião clandestina decide o derrube do regime pela força.
Ver também: Oposição à ditadura portuguesa: ditadura militar (1926-1933) e Estado Novo (1933-1974)

Movimentações militares durante a Revolução

Ver cronologia completa de eventos em Cronologia da Revolução dos Cravos.
No dia 24 de Abril de 1974, um grupo de militares comandados por Otelo Saraiva de Carvalho instalou secretamente o posto de comando do movimento golpista no quartel da Pontinha, em Lisboa.
Às 22h 55m é transmitida a canção ”E depois do Adeus”, de Paulo de Carvalho, pelos Emissores Associados de Lisboa, emitida por Luís Filipe Costa. Este foi um dos sinais previamente combinados pelos golpistas e que espoletava a tomada de posições da primeira fase do golpe de estado.
O segundo sinal foi dado às 0h20 m, quando foi transmitida a canção ”Grândola Vila Morena“, de José Afonso, pelo programa Limite, da Rádio Renascença, que confirmava o golpe e marcava o início das operações. O locutor de serviço nessa emissão foi Leite de Vasconcelos, jornalista e poeta moçambicano.
O golpe militar do dia 25 de Abril teve a colaboração de vários regimentos militares que desenvolveram uma acção concertada.
No Norte, uma força do CICA 1 liderada pelo Tenente-Coronel Carlos Azeredo toma o Quartel-General da Região Militar do Porto. Estas forças são reforçadas por forças vindas de Lamego. Forças do BC9 de Viana do Castelo tomam o Aeroporto de Pedras Rubras. E forças do CIOE tomam a RTP e o RCP no Porto. O regime reagiu, e o ministro da Defesa ordenou a forças sedeadas em Braga para avançarem sobre o Porto, no que não foi obedecido, já que estas já tinham aderido ao golpe.
À Escola Prática de Cavalaria, que partiu de Santarém, coube o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço. As forças da Escola Prática de Cavalaria eram comandadas pelo então comandante Salgueiro Maia. O Terreiro do Paço foi ocupado às primeiras horas da manhã. Salgueiro Maia moveu, mais tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo onde se encontrava o chefe do governo, Marcello Caetano, que ao final do dia se rendeu, fazendo, contudo, a exigência de entregar o poder ao General António de Spínola, que não fazia parte do MFA, para que o "poder não caísse na rua". Marcello Caetano partiu, depois, para a Madeira, rumo ao exílio no Brasil.
A revolução, apesar de ser frequentemente qualificada como "pacífica", resultou, contudo, na morte de 4 pessoas, quando elementos da polícia política dispararam sobre um grupo que se manifestava à porta das suas instalações na Rua António Maria Cardoso, em Lisboa.

Cravo

O cravo tornou-se no símbolo da Revolução de Abril de 1974; Com o amanhecer as pessoas começaram a juntar-se nas ruas, apoiando os soldados revoltosos; alguém (existem várias versões, sobre quem terá sido, mas uma delas é que uma florista contratada para levar cravos para a abertura de um hotel, foi vista por um soldado que pôs um cravo na espingarda, e em seguida todos o fizeram), começou a distribuir cravos vermelhos pelos soldados que depressa os colocaram nos canos das espingardas.

Consequências

Mural em Portugal com uma dedicatória ao 25 de Abril
No dia seguinte, forma-se a Junta de Salvação Nacional, constituída por militares, e que procederá a um governo de transição. O essencial do programa do MFA é, amiúde, resumido no programa dos três D: Democratizar, Descolonizar, Desenvolver.
Entre as medidas imediatas da revolução contam-se a extinção da polícia política (PIDE/DGS) e da Censura. Os sindicatos livres e os partidos foram legalizados. Só a 26 foram libertados os presos políticos, da Prisão de Caxias e de Peniche. Os líderes políticos da oposição no exílio voltaram ao país nos dias seguintes. Passada uma semana, o 1º de Maio foi celebrado legalmente nas ruas pela primeira vez em muitos anos. Em Lisboa reuniram-se cerca de um milhão de pessoas.
Portugal passou por um período conturbado que durou cerca de 2 anos, comummente referido como PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado pela luta entre a esquerda e a direita. Foram nacionalizadas as grandes empresas. Foram igualmente "saneadas" e muitas vezes forçadas ao exílio personalidades que se identificavam com o Estado Novo. No dia 25 de Abril de 1975 realizaram-se as primeiras eleições livres, para a Assembleia Constituinte, que foram ganhas pelo PS. Na sequência dos trabalhos desta assembleia foi elaborada uma nova Constituição, de forte pendor socialista, e estabelecida uma democracia parlamentar de tipo ocidental. A constituição foi aprovada em 1976 pela maioria dos deputados, abstendo-se apenas o CDS.
A guerra colonial acabou e, durante o PREC, as colónias africanas e Timor-Leste tornaram-se independentes.

O 25 de Abril visto 30 anos depois

O 25 de Abril de 1974 continua a dividir a sociedade portuguesa, embora as divisões estejam limitadas aos estratos mais velhos da população que viveram os acontecimentos, às facções políticas dos extremos do espectro político e às pessoas politicamente mais empenhadas. A análise que se segue refere-se apenas às divisões entre estes estratos sociais. Em geral, os jovens não se dividem sobre o 25 de Abril.
Existem actualmente dois pontos de vista dominantes na sociedade portuguesa em relação ao 25 de Abril.
Quase todos, com muito poucas excepções, consideram que o 25 de Abril valeu a pena. Mas as pessoas mais à esquerda do espectro político tendem a pensar que o espírito inicial da revolução se perdeu. O PCP lamenta que a revolução não tenha ido mais longe e que muitas das conquistas da revolução se foram perdendo. As pessoas mais à direita lamentam a forma como a descolonização foi feita e lamentam as nacionalizações.

Brasão do Exército


Brasão da Força Aérea


Brasão da Marinha


Brasão dos Paraqueditas


Blindado do Exército


Fragata da Marinha Portuguesa


Caravela Sagres

Exército Portugês

O Exército Português é o ramo terrestre das Forças Armadas Portuguesas, encarregado, em conjunto com os outros ramos, da defesa militar da Nação.

A História do Exército Português está directamente ligada à História de Portugal, desde a sua primeira hora. As forças terrestres estiveram presentes na luta dos portugueses pela sua independência contra Leoneses e Muçulmanos no séc. XII, contra os invasores castelhanos no séc. XIV, contra os ocupantes espanhóis no séc. XVII e contra os invasores Franceses no séc. XIX. Participaram ainda nas campanhas portuguesas no ultramar e exterior, desde o séc. XV, na África, Ásia, América, Oceânia e Europa. No séc. XX destaca-se a participação do Exército Português na Primeira Guerra Mundial, em França e África e a Guerra Colonial de 1961 a 1975 em Angola, Índia, Moçambique, Guiné e Timor. No séc. XXI é de destacar a intervenção do Exército Português nas diversas missões de apoio à paz em que Portugal tem participado (Bósnia, Timor-Leste, Macedónia, Afeganistão, etc.) .


Organização
O Exército Português encontra-se em fase de profunda reorganização definida pela nova Lei Orgânica do Exército Português (Decreto-Lei nº61/2006 de 21 de Março), que substituiu a lei homóloga de 1993.

O objectivo principal da nova orgânica seria o de fazer passar o Exército Português de uma organização territorial baseada no serviço militar obrigatório para uma organização operacional baseada em militares profissionais. Na sequência dessa intenção foram imeditamente extintas as Regiões Militares do Norte, Sul e Lisboa (Governo Militar de Lisboa). As outras alterações irão ser realizadas progressivamente até que o Exército passe completamente da estrutura definida pela Lei Orgânica de 1993 para a definida pela Lei Orgânica actual.

Na prática o Exército continuará a basear-se numa organização territorial "disfarçada" já que são mantidas as unidades territoriais (mas agora chamadas unidades de estrutura base) e as Grandes Unidades assumem as funções semelhantes às dos comandos territoriais e de natureza territorial extintos. Com a nova organização a operacionalidade do Exército até poderá vir a ser diminuida. Um exemplo disto é a transformação da actual Brigada Aerotransportada Independente, que era uma grande unidade operacional integrando armas combinadas, apoio de combate e apoio de serviços, na nova Brigada de Reacção Rápida que passará a ser uma espécie de agrupamento administrativo de tropas especiais (paraquedistas, comandos e operações especiais) sem capacidade de agir de forma integrada.

Algumas das alterações mais significativas na nova estrutura do Exército serão:

Alteração da estrutura do comando superior do Exército;
Fim teórico da organização territorial do Exército e organização das suas forças na forma de Força Operacional Permanente do Exército;
Extinção dos comandos territoriais e de natureza territorial. Deste modo, além das regiões militares será extinto o Comando de Tropas Aerotransportadas e o Campo Militar de Santa Margarida deixará de ser comando territorial. As Zonas Militares dos Açores e da Madeira mantém-se, mas deixarão de ser consideradas comando territorial;
As unidades territoriais passarão a ser consideradas unidades da Estrutura Base do Exército, ficando na sua maioria dependentes das grandes unidades;
As grandes unidades terão a sua organização e denominação alterada. Desse modo a Brigada Mecanizada Independente passará a Brigada Mecanizada, a Brigada Ligeira de Intervenção passará a Brigada de Intervenção e a Brigada Aerotransportada Independente passará a Brigada de Reacção Rápida.

Estrutura de Comando do Exército

Embarque de tropas para Angola durante a Primeira Guerra Mundial.O Exército Português, comandado pelo Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), tem uma estrutra de comando superior constituída por:

Comando do Exército, incluindo:
Gabinete do CEME,
Gabinete do Vice-CEME,
Orgãos de Conselho,
Inspecção-Geral do Exército,
Estado-Maior do Exército,
Academia Militar,
Escola Superior Politécnica do Exército;
Orgãos Centrais de Administração e Direcção:
Comando da Instrução e Doutrina (com a sede em fase de transferência da Amadora para Évora),
Comando da Logística (com a sede em Lisboa),
Comando do Pessoal (com a sede em fase de transferência de Lisboa para o Porto);
Comando Operacional (com a sede em fase de trasferência de Oeiras para Monsanto (Lisboa)).

Força Operacional Permanente do Exército
Do Comando Operacional depende a Força Operacional Permanente do Exército constituída pelas Grandes Unidades (brigadas), Zonas Militares e Forças de Apoio Geral, indicadas a seguir:

Brigada Mecanizada (BriMec), com sede no Campo Militar de Santa Margarida,
Brigada de Reacção Rápida (BRR), com sede no Polígono Militar de Tancos,
Brigada de Intervenção (BrigInt), com sede em Coimbra,
Zona Militar dos Açores, com sede em Ponta Delgada,
Zona Militar da Madeira, com sede no Funchal
Batalhão de Engenharia de Construções
Grupo de Polícia do Exército
Obs.: Apesar de dependerem administrativamente do Comando Operacional do Exército, as Zonas Militares dependendem operacionalmente dos Comandos Operacionais (conjuntos) dos Açores e da Madeira.


Estrutura Base do Exército

Coluna blindada do Exército Português na BósniaDependentes dos vários comandos e grandes unidades, o Exército Português engloba diversas unidades da Estrutura Base do Exército (EBE), anteriormente denominadas unidades territoriais. As unidades da Estrutura Base do Exército são bases e centros de instrução, destinados a organizar, treinar e manter as unidades operacionais componentes das grandes unidades, zonas militares e forças de apoio geral. Por razões históricas, a maioria das unidades da Estrura Base do Exército estão associadas a uma Arma ou Serviço e possuem a designação de regimento. Por dependências as unidades da EBE são:

Na dependência do Comando da Logística:
Regimento de Manutenção, no Entroncamento,
Centro Militar de Electrónica, em Paço de Arcos,
Regimento de Transportes, em Lisboa;
Na dependência do Comando de de Instrução de Doutrina:
Escola de Sargentos do Exército, nas Caldas da Rainha;
Escola Prática de Infantaria, em Mafra;
Escola Prática de Cavalaria, em fase de transferência de Santarém para Abrantes;
Escola Prática de Artilharia, em Vendas Novas;
Escola Prática de Engenharia, no Polígono Militar de Tancos;
Escola Prática de Transmissões, no Porto,
Escola Prática dos Serviços, na Póvoa de Varzim;
Regimento de Infantaria Nº 1, na Serra da Carregueira (Amadora);
Regimento de Artilharia Nº 5, na Serra do Pilar (Gaia);
Regimento de Cavalaria Nº 3, em Estremoz.
Obs.: Pela nova organização do Exército a maioria das funções das antigas Escolas Práticas dos Serviços de Transportes e Material, foram integradas na Escola Prática de Administração Militar, que passou a chamar-se Escola Prática dos Serviços. Os Regimentos de Infantaria Nº1, de Artilharia Nº 5 e de Cavalaria Nº 3, apesar da denominação, são centros de instrução geral para militares de todas as armas e serviços.

Na dependência directa do Comando Operacional:

Regimento de Transmissões, em Lisboa
Centro de de Informações e Segurança Militar, em fase de transferência da Trafaria para Lisboa;
Na dependência da Zona Militar dos Açores:

Regimento de Guarnição Nº 1, em Angra do Heroísmo,
Regimento de Guarnição Nº 2, em Ponta Delgada,
Na dependência da Zona Militar da Madeira:

Regimento de Guarnição Nº 3, no Funchal;
Na dependência da Brigada Mecanizada:

Regimento de Cavalaria Nº 4, em Santa Margarida;
Na dependência da Brigada de Intervenção:

Regimento de Infantaria Nº 13, em Vila Real,
Regimento de Infantaria Nº 14, em Viseu,
Regimento de Infantaria Nº 19, em Chaves;
Regimento de Artilharia Nº 4, em Leiria,
Regimento de Artilharia Anti-Aérea Nº 1 em Queluz,
Regimento de Cavalaria Nº 6, em Braga,
Regimento de Engenharia Nº 3, em Espinho;
Na dependência da Brigada de Reacção Rápida:

Escola de Tropas Paraquedistas, no Polígono Militar de Tancos,
Centro de Tropas Comandos em Mafra,
Centro de Tropas de Operações Especiais, em Lamego,
Regimento de Infantaria Nº 3, em Beja,
Regimento de Infantaria Nº 10, em Aveiro
Regimento de Infantaria Nº 15, em Tomar,
Unidade de Aviação Ligeira do Exército, no Polígono Militar de Tancos.
Na dependência das Forças de Apoio Geral:

Regimento de Lanceiros Nº 2, a ser transferido da Ajuda (Lisboa) para a Amadora,
Regimento de Engenharia Nº 1, na Pontinha (Lisboa);
Pela nova orgânica do Exército, foram ou serão extintas as seguintes unidades:

Regimento de Infantaria Nº 2, em Abrantes,
Regimento de Infantaria Nº 8, em Elvas,
Batalhão do Serviço de Saúde, em Coimbra,
Batalhão de Adidos, em Sacavém,
Escola Prática do Serviço de Material (transformado em Regimento de Manutenção),
Escola Prática do Serviço de Transportes.

Armas e Serviços do Exército
Os militares do Exército Português estão divididos por especialidades genericamente denominadas por Corpo de Oficiais Generais, Armas e Serviços. As especialidades das Armas são normalmente as correspondentes a funções combatentes e os seus oficiais são os únicos que podem ascender ao postos de General e Tenente-General e consequentemente exercer os comandos que estão reservados a estes postos. As especialidades dos Serviços são normalmente funções logísticas. Existem ainda os Quadros Técnicos constituídos por oficiais técnicos com origem na classe de sargentos, e os Quadros de Bandas e Fanfarras.

Armas:
Infantaria (INF),
Artilharia (ART),
Cavalaria (CAV),
Engenharia (ENG),
Transmissões (TM);
Serviços:
Saúde - Medicina (MED),
Saúde - Medicina Dentária (DENT),
Saúde - Farmácia (FARM),
Saúde - Medicina Veterinária (VET),
Administração Militar (ADMIL),
Material (MAT),
Juristas (JUR),
Superior de Apoio (SAP);
Quadros Técnicos:
Exploração de Transmissões (TEXPTM),
Manutenção de Transmissões (TMANTM),
Manutenção de Material (TMANMAT),
Pessoal e Secretariado (TPESSECR),
Transportes (TTRANS),
Enfermagem, Diagnóstico e Terapêutica (TEDT);
Bandas e Fanfarras:
Chefes de Banda de Música (CBMUS),
Músicos (MUS),
Corneteiros e Clarins (CORN/CLAR);
Armas, Serviços e Quadros em Extinção Progressiva:
Serviço Geral do Exército (SGE),
Serviço Postal Militar (SPM),
Quadro Técnico de Secretariado (QTS),
Serviço Geral Pára-Quedista (SGPQ),
Quadro de Enfermeiros Pára-Quedistas (QEPQ),
Arma de Pára-Quedistas (PARAQ).

Exército

Organização
Os Exércitos possuem, normalmente uma Organização Horizontal por especialidades denominadas "Armas" e "Serviços", e uma Organização Vertical por Unidades de diversos escalões.


Armas e Serviços
Normalmente os Exércitos englobam especialidades denominadas "Armas" se são combatentes, e "Serviços" se são de apoio logístico. Conforme a sua função, os militares e as unidades dos Exércitos são englobadas numa dessas Armas ou Serviços. Normalmente as Armas e Serviços são os seguintes:

Cavalaria;
Infantaria;
Artilharia;
Engenharia;
Comunicações ou Transmissões;
Intendência ou Administração Militar;
Saúde Militar;
Serviço de Material;
Serviço de Transportes;
Aviação Ligeira;
Artilharia de Defesa Aérea;
Informações ou Inteligência Militar;
Secretariado Militar;
Assuntos Civis;
Polícia do Exército;
Defesa Nuclear, Química e Biológica.
De notar que as Armas e Serviços variam de Exército para Exército.


Unidades
Em termos de organização vertical os Exércitos englobam unidades de vários escalões. As unidades especializadas numa única Arma ou Serviço são conhecidas por "Pequenas Unidades". As unidades de escalão superior que englobam várias Pequenas Unidades de Armas e Serviços diferentes são chamadas "Grandes Unidades", sendo normalmente comandadas por Oficiais Generais. Tradicionalmente, da mais pequena para a maior, os diversos escalões das unidades do Exército são os seguintes:

Esquadra - Unidade básica comandada por um Cabo, composta por 4 a 8 elementos;
Secção (Seção) - Fracção comandada por um Sargento, composta por 2 ou 3 Esquadras;
Pelotão - A menor unidade de comando de Oficial (normalmente Alferes ou Tenente), composta por 2 a 3 Secções (Seções);
Companhia - Unidade sob comando de um Capitão, constituída por diversos Pelotões. Tradicionalmente na Cavalaria é chamada Esquadrão e na Artilharia, Bateria;
Batalhão - A menor unidade comandada por um Oficial Superior (normalmente Major ou Tenente-Coronel), composta por diversas companhias. Em algumas Armas e Serviços adopta a designação de Grupo ou Regimento;
Regimento - Tradicionalmente a maior Pequena Unidade existente, comandada por um Coronel e incorporando vários Batalhões. Até ao séc. XVIII, no Exército Português este escalão era denominado Terço. Actualmente, na maioria dos Exércitos deixou de ser uma unidade operacional, mantendo-se apenas em alguns como unidade administrativa. Com a extinção deste escalão, alguns Exércitos, por motivos de tradição, passaram a chamar "Regimento" às unidades de escalão Batalhão de algumas Armas, como é o caso da Cavalaria no Exército Brasileiro;
Brigada - Tradicionalmente a menor Grande Unidade sob comando de um Oficial General. Antigamente era composta por vários Regimentos, mas actualmente as suas subunidades maiores são de escalão Batalhão;
Divisão - Agrupamento de várias Brigadas mais unidades de apoio divisionário, totalizando entre 10.000 a 25.000 efectivos;
Corpo de Exército - Agrupamento de várias Divisões, mais unidades de apoio de Corpo de Exército, com um efectivo entre 20.000 e os 80.000 militares;
Exército - Agrupamento de vários Corpos de Exército, com mais de 200.000 efectivos. No Brasil era denominado Exército um comando territorial agrupando várias Regiões Militares;
Grupo de Exércitos - Agrupamento de vários Exércitos, com mais de 700.000 militares.
Muitas vezes são constituídas unidades provisórias de escalão variável que são conhecidas por Destacamentos, Agrupamentos (Grupamentos), Forças, etc.


Pessoal do Exército
O pessoal dos Exércitos, de acordo com o seu nível de formação e o grau do comando exercido, divide-se em três grandes escalões hierárquicos: Oficiais, Sargentos e Praças. Alguns Exércitos não existe separação entre o escalão de Sargentos e Praças, havendo apenas os Oficiais e os Alistados. No Brasil, os Sargentos são considerados incluídos na classe dos Praças. Por sua vez os escalões, sobretudo os dos Oficiais dividem-se em diversos sub-escalões hierárquicos.


Oficiais
Actualmente, na maioria dos Exércitos, os Oficiais são os militares com formação superior com as maiores responsabilidades em termos de comando. Os Oficiais especializam-se numa Arma ou Serviço, exercendo as suas funções nessa especialidade. O sub-escalão mais elevado dos Oficiais é o dos Generais, que além da formação base na sua Arma de origem, recebem uma formação em altos estudos militares que lhes permite exercer o comando de Grandes Unidades de todas as Armas e Serviços. Os diversos graus hierárquicos de Oficiais são os seguintes:

Oficiais Generais

Generalíssimo - Título atribuído em alguns países aos Chefes de Estado militares ou aos Comandantes-Chefes do Exército;
Marechal-General ou Capitão-General - Antigamente o posto mais alto no Exército Português cujo titular era inicialmente o Comandante-Chefe do Exército, ficando mais tarde reservado ao próprio Rei. Este posto não existe actualmente nem em Portugal nem no Brasil;
Marechal do Exército - Título honorífico atribuído a certos Generais; No Brasil já foi uma patente.
Coronel-General - Posto existente apenas em alguns países, responsável pelo comando de um Exército ou Grupo de Exércitos. Noutros países dá-se o título de Coronel-General aos oficiais generais que exercem o comando honorário de uma Arma ou Corpo militar (ex.: Coronel-General da Cavalaria);
General ou General-de-Exército - Oficial General responsável pelo comando de uma grande unidade superior à Divisão. Antigamente era o comandante de uma arma específica (ex.: General de Infantaria). No Exército Português actualmente o posto de General está reservado ao Chefe do Estado-Maior do Exército e ao Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas. No Brasil existem vários Generais-de-Exército que exercem diversos altos comandos;
Tenente-General ou General de Divisão - General responsável pelo comando de uma Divisão ou comando militar equivalente. Até ao séc. XVIII o posto denominava-se Mestre-de-Campo-General;
Major-General ou General de Brigada - General responsável pelo comando de uma Brigada. Até meados do séc. XVIII, o posto chamava-se Sargento-Mor de Batalha. Desde o séc. XVIII até meados do séc. XIX, o posto chamou-se Marechal de Campo. Passou depois a chamar-se Major-General e posteriormente General de Brigada. Em Portugal, o posto foi extinto em 1911 e restaurado em 1937 com a denominação de Brigadeiro. Em 1999 passou novamente à designação de Major-General.
Brigadeiro-General ou Brigadeiro - posto intermédio entre o de Oficial General e Oficial Superior, antigamente responsável ao mesmo tempo pelo comando de uma Brigada e por um dos Regimentos seus componentes. Em Portugal, o posto foi extinto em 1863 e reintroduzido com as mesmas características no período de 1929 a 1937. Entre 1937 e 1999, utilizou-se o termo Brigadeiro para designar o General de Brigada. Neste país, Brigadeiro-General é, desde 1999, uma graduação temporária, atribuída a determinados Coroneis para exercerem certos comandos especiais. No Brasil este posto não existe actualmente.
Oficiais Superiores

Coronel Tirocinado - Em Portugal é o posto dos Coroneis com o curso de oficial general, que ainda não foram promovidos a esse posto. No Brasil este posto não existe;
Coronel - O mais alto posto de Oficial Superior, tradicionalmente comandante de um Regimento. Antigamente era chamado Mestre de Campo;
Tenente-Coronel - Oficial superior que exerce as funções de 2º comandante (subcomandante) de um Regimento ou de comandante de um Batalhão independente. Até ao séc. XIX, nas Ordenanças o posto era chamado Capitão-Mor ;
Major - 2º comandante (subcomandante) de um Batalhão Independente ou comandante de um Batalhão integrado num Regimento. Até ao princípio do séc. XIX, o posto era conhecido por Sargento-Mor.
Capitães (Oficiais Intermediários)

Capitão - Tradicionalmente o comandante de um Companhia, Esquadrão ou Bateria
Oficiais Subalternos

Tenente ou Primeiro-Tenente - Comandante de um Pelotão ou Adjunto de uma Companhia, Esquadrão ou Bateria;
Alferes ou Segundo-Tenente - O posto inicial de um Oficial com a formação completa, responsável pelo comando de um Pelotão.
Oficiais em Formação

Aspirante a Oficial - Militar com o curso superior completo, mas ainda em estágio numa unidade militar. Em alguns casos pode assumir o comando de um Pelotão;
Cadete - Aluno de uma escola superior militar (ex.: Academia Militar de Portugal ou Academia Militar das Agulhas Negras do Brasil). Antigamente era um jovem nobre que estagiava como Soldado num Regimento, para se tornar seu Oficial.
Sargentos
O escalão de Sargentos corresponde a militares com uma formação mais avançada que os Praças e que auxiliam os Oficiais no exercício do seu comando. Na actualidade os Sargentos assumem uma importância cada vez maior, exercendo o comando operacional de diversas unidades básicas. Os Sargentos também são conhecidos por Oficiais Inferiores ou por Suboficiais.

Sargentos Superiores

Sargento-Mor ou Subtenente - O posto mais elevado de Sargento numa Brigada, exercendo a função de adjunto do seu comandante. Antigamente era chamado Brigada e no Brasil, actualmente é chamado Subtenente;
Sargento-Chefe - Actualmente, em Portugal, o posto mais alto de Sargento num Batalhão. Antigamente era chamado Sargento-Quartel-Mestre. No Brasil este posto não existe;
Sargento-Ajudante - Actualmente, em Portugal, o posto mais elevado de Sargento numa companhia. No Brasil o posto não existe.
Sargentos Subalternos

Primeiro-Sargento - Tradicionalmente o Sargento superior de uma companhia. Em Portugal, actalmente é o Sargento de Pelotão, auxiliando o seu comandante no exercício do comando;
Segundo-Sargento - Em Portugal, o posto mais básico de Sargento profissional. No Brasil o Sargento superior do Pelotão;
Furriel ou Terceiro-Sargento - Em Portugal, os postos de Furriel correspondem aos Sargentos mais modernos (militares voluntários, contratados, etc.). No Brasil, Terceiro-Sargento é o posto mais básico do categoria dos Sargentos.

Praças
Os Praças são o grupo de militares com a formação mais básica, com poucas ou nenhumas responsabilidades de comando. Os diversos postos são os seguintes:

Cabo - O soldado que comanda uma Esquadra ou grupo básico de soldados. Antigamente era chamado Cabo-de-Esquadra. Em Portugal, desde finais do séc. XIX é chamado de 1º Cabo. No Brasil, em algumas especialidades militares, é chamado Taifeiro-Mor;
Anspeçada - Tradicionalmente a primeira graduação a que um soldado pode ser promovido. Em Portugal, no final do séc. XIX passou designar-se 2º Cabo;
Soldado - O mais baixo posto de militar, com a formação completa. No Brasil, em algumas especialidades é chamado de Taifeiro;
Recruta - A denominação de uma Praça que ainda está a receber a formação militar.

FAQ´s

a) Quais são as condições de candidatura?

-
a.As condições gerais são:
Ter nacionalidade portuguesa;
Ter pelo menos 18 anos de idade, à data da incorporação;
Ter aptidão psicofísica adequada;
Não estar inibido ou interditado do exercício de funções públicas;
Não ter sido condenado criminalmente em pena de prisão efectiva;
Possuir situação militar regularizada;
Possuir habilitações literárias adequadas;
b.As condições especiais são:
Ter idade não superior a:
- 30 anos de idade, para os cidadãos possuidores de licenciatura em Medicina habilitados com internato geral;
- 27 anos de idade, para cidadãos possuidores de habilitação académica com grau de bacharelato ou licenciatura;
- 24 anos de idade, para os restantes casos.
Ter altura mínima de:
- 1,60m para o sexo masculino;
- 1,56 para o sexo feminino;
Não estar abrangido pelos critérios de pré-selecção.
Ter como habilitações literárias mínimas as seguintes:
-Curso de Formação de Praças (CFP) – 6º ano de escolaridade;
-Curso de Formação de Sargentos (CFS) – Bacharelato;
-Curso de Formação de Oficiais (CFO) – Licenciatura;
-Curso Especial de Formação de Oficiais (CEFO) – Licenciatura.


b) Quais são os documentos a entregar?

-
Requerimento de admissão da sua candidatura ao RC/RV;
Certificado de Habilitações Literárias;
Certificado de Habilitações Profissionais (se as possuir);
Certificado de Registo Criminal;
Fotocópia da cédula militar ou recibo da Declaração Individual de Recenseamento Militar (DIRM). As candidatas devem efectuar o recenseamento militar antes da candidatura. Para tal devem dirigir-se ao Centro de Recrutamento ou Gabinete de Atendimento ao Público da sua área de residência;
Fotocópia do Bilhete de Identidade;
Número de Identificação Fiscal
Número da Segurança Social (se já estiver inscrito).




c) Que tipo de Tropas existem no Exército?

-
Tropa Normal.
Tropas Especiais que são constituídas por: Operações Especiais (OE); Pára-quedistas (PQ) e Comandos (CMD).



d) Quais as provas de admissão a realizar para a Tropa Normal?

-
- Todos os Candidatos, destinados à Tropa Normal ou às Tropas Especiais, prestam Provas de Classificação e Selecção(PCS), nos Gabinetes de Classificação e Selecção em Lisboa ou no Porto.
As PCS são constituídas por:
- Avaliação Psicológica;
- Avaliação Médica;
- Entrevista Individual.
Os Candidatos destinados à TROPA NORMAL aquando das PCS prestam ainda Provas Físicas.
PRAÇAS
MASCULINOS
a) Extensões de braços no solo – 15;
b) Abdominais ( 1 minuto ) – 25;
c) Corrida ( 12 minutos ) – 2000 metros;
d) Muro ( 60 cm ) – SIM;
e) Pórtico – ( 5 metros ) SIM.
FEMININOS
a) Extensões de braços no solo – 7;
b) Abdominais ( 1 minuto ) – 18;
c) Corrida ( 12 minutos ) – 1650 metros;
d) Muro ( 60 cm ) – SIM;
e) Pórtico ( 5 metros ) – SIM.
OFICIAIS - SARGENTOS
MASCULINOS
a) Extensões de braços no solo – 26;
b) Abdominais ( 1 minuto ) – 33;
c) Corrida ( 12 minutos ) – 2300 metros;
d) Muro ( 70 cm ) – SIM;
e) Pórtico – ( 5 metros ) SIM.
FEMININOS
a) Extensões de braços no solo – 13;
b) Abdominais ( 1 minuto ) – 28;
c) Corrida ( 12 minutos ) – 2000 metros;
d) Muro ( 60 cm ) – SIM;
e) Pórtico ( 5 metros ) – SIM.



e) Quais as provas de admissão a realizar para as Tropas Especiais?

-
- Todos os Candidatos, destinados à Tropa Normal ou à Tropa Especial, prestam Provas de Classificação e Selecção(PCS), nos Gabinetes de Classificação e Selecção em Lisboa ou no Porto.
As PCS são constituídas por:
- Avaliação Psicológica;
- Avaliação Médica;
- Entrevista Individual.
Os Candidatos destinados às TROPAS ESPECIAIS (Pára-quedista, Operações Especiais e Comando) prestam ainda:
-Provas Complementares de Selecção(provas físicas);
-Provas Complementares Médicas.
Provas Complementares de Selecção
PÁRA-QUEDISTA
MASCULINO
a) Correr 2500 metros em 12 minutos;
b) Executar 35 flexões e extensões de pernas, com salto;
c) Executar 40 exercícios abdominais em 2 minutos;
d) Efectuar 5 elevações do corpo, suspenso numa barra fixa, passando o queixo por cima da mesma;
e) Executar 20 flexões e extensões de braços no solo;
f) Verificação da agressividade através de um curto combate com luvas de boxe;
g) Saltar, com balanço, uma vala de 3 metros;
h) Saltar um muro com 90 cm de altura;
i) Passar, de pé, um Pórtico duplo de 5 e 8 metros;
j) Salto da torre;
k) Passagem num túnel encurvado com 10 metros de comprimento.
FEMININO
a) Correr 2500 metros em 13,30 minutos;
b) Executar 30 flexões e extensões de pernas, com salto;
c) Executar 35 exercícios abdominais em 2 minutos;
d) Executar 14 flexões e extensões de braços no solo;
e) Saltar, com balanço, uma vala de 2,80 metros;
f) Saltar um muro com 70 cm de altura;
g) Passar, de pé, um Pórtico duplo de 5 e 8 metros;
h) Salto da torre;
i) Passagem num túnel encurvado com 10 metros de comprimento.
OPERAÇÕES ESPECIAIS
a) Correr 2500 metros em 12 minutos;
b) Executar 47 exercícios abdominais em 2 minutos;
c) Efectuar 5 elevações do corpo, suspenso numa barra fixa, passando o queixo por cima da mesma;
d) Executar 32 flexões e extensões de braços no solo;
e) Saltar, com balanço, uma vala de 3 metros;
f) Saltar um muro com 90 cm de altura;
g) Passar, de pé, um Pórtico de 4,70x0,30 metros;
h) Transpor um túnel labiríntico com 8,30 metros de comprimento;
i) Nadar 15 metros, em qualquer estilo e em fato de banho.
COMANDO
a) Correr 2500 metros em 12 minutos;
b) Executar 47 exercícios abdominais em 2 minutos;
c) Efectuar 5 elevações do corpo, suspenso numa barra fixa, passando o queixo por cima da mesma;
d) Executar 20 flexões e extensões de braços no solo;
e) Saltar, com balanço, uma vala de 3 metros;
f) Saltar um muro com 90 cm de altura;
g) Passar, de pé, um Pórtico de 5 metros;
h) Nadar 15 metros, em qualquer estilo e em fato de banho.



f) Em que Unidades decorre a Instrução?

-
TROPAS NORMAIS
Curso Especial de Formação de Oficiais (CEFO)/Curso de Formação de Oficiais (CFO)
Instrução Básica (IB) e 1ª parte da Instrução Complementar (IC): EPA
2ª parte da IC: EPA, EPI, EPC, EPE, EPT, EPS, e ESSM.
Curso de Formação de Sargentos (CFS)
Instrução Básica (IB) e 1ª parte da Instrução Complementar (IC): ESE
2ª parte da IC : EPA, EPI, EPC, EPE, EPT, EPS, e ESSM.
Curso de Formação Geral Comum das Praças do Exército (CFGCPE)
Regimento de Artilharia nº 5 (RA 5), Vila Nova de Gaia.
Regimento de Infantaria nº 1 (RI 1), Serra da Carregueira, Cacém.
TROPAS ESPECIAIS
PÁRA-QUEDISTAS
Curso de Formação de Oficiais (CFO)
Instrução Básica (IB) e 1ª parte da Instrução Complementar (IC): EPA
2ª parte da IC: Escola de Tropas Pára-quedistas (ETP), Tancos.
Curso de Formação de Sargentos (CFS)
Instrução Básica (IB) e 1ª parte da Instrução Complementar (IC): ESE
2ª parte da IC: Escola de Tropas Pára-quedistas (ETP), Tancos.
Curso de Formação de Praças (CFP)
Escola de Tropas Pára-quedistas (ETP), Tancos.
COMANDOS
Curso de Formação de Oficiais (CFO)
Instrução Básica (IB) e 1ª parte da Instrução Complementar (IC): EPA
2ª parte da IC: Centro de Tropas Comandos (CTC), Mafra.
Curso de Formação de Sargentos (CFS)
Instrução Básica (IB) e 1ª parte da Instrução Complementar (IC): ESE
2ª parte da IC: Centro de Tropas Comandos (CTC), Mafra.
Curso de Formação de Praças (CFP)
Centro de Tropas Comandos (CTC), Mafra.
OPERAÇÕES ESPECIAIS
Curso de Formação de Oficiais (CFO)
Instrução Básica (IB) e 1ª parte da Instrução Complementar (IC): EPA
2ª parte da IC: Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE), Lamego.
Curso de Formação de Sargentos (CFS)
Instrução Básica ( IB ) e 1ª parte da Instrução Complementar (IC): ESE
2ª parte da IC: Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE), Lamego.
Curso de Formação de Praças (CFP)
Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE), Lamego.



g) Onde devo apresentar o meu pedido de ingresso?

-
Dirigir-se ao Centro de Recrutamento ou Gabinete de Atendimento ao Público da sua área de residência, fazendo-se acompanhar dos documentos anteriormente referidos;
Pode proceder ao envio por correio para o Centro de Recrutamento ou Gabinete de Atendimento ao Público da sua área de residência, enviando todos os documentos;
Pode dirigir-se a qualquer Unidade do Exército solicitando que o mesmo seja enviado para o Centro de Recrutamento ou Gabinete de Atendimento ao Público da sua área de residência.
Moradas dos Centros de Recrutamento e Gabinetes de Atendimento ao Público:
Braga – Rua Bernardo Sequeira, 247, 4710-358 Braga, Tel. 253 26 26 97
Bragança - Rua Engº José Beça , 46, 5300-034 Bragança, Tel. 273 32 83 78
Castelo Branco – Largo de Sto. António, 6000-289 C. Branco, Tel. 272 34 14 29
Chaves - Av.Bombeiros Voluntários, 5400-121 Chaves, Tel 276 30 15 13
Coimbra – Largo de Santana, 3000-360 Coimbra, Tel. 239 40 67 52
Évora – Largo de São Domingos, 7000-519 Évora, Tel. 266 70 24 69
Faro – Rua Vasco da Gama, 52 e 56, 8004-007 Faro, Tel. 289 82 22 93
Funchal – Rua da Carreira,155 ,Apartado 228, 9001-903 Funchal, Tel. 291 22 21 24
Guarda - Câmara Municipal da Guarda, Praça do Município, 6301-854 Guarda, Tel. 271 21 40 08
Lisboa – Praça do Comércio, 1100-148 Lisboa, Tel. 21 326 06 00
P. Delgada – Campo Militar de S. Gonçalo, 9504-537 P. Delgada, Tel. 296 65 30 00
Porto – Av. de França, 213-1º Piso, 4050-278 Porto, Tel. 22 831 33 39
Vila Real – Av. 1º de Maio, 13, 5000-651 Vila Real, Tel. 259 32 29 73
Viseu – Rua Direita, 3504-503 Viseu, Tel. 232 43 12 85
Nota:
Pretendendo que o seu processo de candidatura seja mais célere, envie o seu formulário de candidatura via e-mail para recrutamento@mail.exercito.pt.



h) Posso escolher a data de incorporação e a Unidade para prestar serviço?

-
Sim, o candidato pode escolher para quando e onde quer prestar serviço, dependendo apenas do calendário das incorporações, de cada ano, e do número de vagas das especialidades.

Sites Relacionados

-Estado maior General das Forças Armadas (EMGFA)
-Governo
-Organização das Nações Unidas (ONU)
-Ministério da Defesa Nacional (MDN)
-Estado Maior da Armada (EMA)
-Estado Maior da Força Aéria (EMFA)
-Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO)
-Euroforça Operativa Rápida (EUROFOR)